Muitas são as interpretações que foram legadas ao Yoga com o passar dos séculos.  Uma delas é “juntar”, “unir”, “amarrar os cordões da mente”, formando uma intenção forte para realizar uma ação. Um outro significado para a palavra Yoga é “atingir o que era inatingível”, quando encontramos os meios para transformar um desejo em ação, esse passo é yoga. Na verdade, toda mudança é yoga. (T.K.V Desikachar, o Coração do Yoga, 1995).

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O Yoga busca criar um estado em que estamos sempre presentes, em todas as ações, em todos os momentos, com a mente direcionada. Quando nos sentimos em harmonia com essa força superior, isso é Yoga. 

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O objetivo é sempre bhakti, ou seja, aproximar-se da mais elevada inteligência, ser um com o divino, podendo ser chamado de Deus, Alá, Isvara, ou o que nos aproxime da compreensão de que há uma força superior e maior do que nós mesmos. 

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O ponto inicial para se adentrar no Yoga pode partir de diversos ângulos, dependendo do interesse pessoal, gradualmente um interesse num caminho leva ao outro. Pode-se iniciar estudando os Yoga Sutras (escrituras sagradas), meditando, fazendo pranayamas (exercícios respiratórios), ou mesmo, pelos ásanas (posturas físicas). Não há prescrições sobre onde e como a prática deve começar.

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O Yoga, também conhecido como ciência irmã do Ayurveda, dividindo a mesma raiz védica, desenvolve as ideias da filosofia védica como ferramentas para o desenvolvimento da consciência. Ele é associado como um dos elementos do Ayurveda, cedendo ásanas específicos, pranayamas, bandhas, kriyas, mudrás, relaxamento consciente e mantras para auxiliar na harmonização do biotipo original de cada pessoa. A meditação, pedra fundamental do yoga, constitui um dos principais elementos do tratamento Ayurvédico.